Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

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sábado, 7 de novembro de 2009

Retórica Nacional - Por Roberto Jamacaru


O projeto humano é a obra máxima de Deus onde Ele usou de todos os seus poderes para vê-lo funcionar com perfeição nos seus mecanismos físicos, emocionais, intelectuais e espirituais.
Na fase de conclusão, porém, o Onipotente esqueceu-se de testar o componente de saída de dados chamado de língua, o que lhe custou muito caro, pois, com ela desprogramada, o homem saiu por aí falando coisas devidas e indevidas a ponto de blasfemar contra seu próprio criador, anunciando-se um ser superior a este.
.
Mas foi na comunidade brasileira que essa peça viciosa se exacerbou. Os nacionalistas, utilizando-se do famoso “jeitinho brasileiro”, tentaram fazer uma gambiarra nela o que findou deixando os nossos modelos ainda mais controvertidos que os estrangeiros.
.
Em função disso, até hoje não sabemos se o que o brasileiro fala tem a conotação de verdade, honestidade, comicidade ou ironia... Quando você pensa que a coisa é seria, ela não é! Quando você pensa que ela não é, ela é!


Vejam, nas retóricas abaixo, algumas dessas máximas:

Em Brasília são dezenove horas!
No ar...
A Voz do Brasil!

RETÓRICAS NACIONAIS AUTORES

Errar é humano, jogar a culpa nos outros, também! Millôr Fernandes.
O Jumento é nosso irmão. Padre Antônio Vieira
Ô abre alas que eu quero passar Chiquinha Gonzaga
Eu nasci há dez mil anos atrás Raul Seixas - músico
O sertanejo é, antes de tudo, um forte! Euclides da Cunha
Nós somos as Cantoras do Rádio Rainhas - Emilinha e Marlene
O petróleo é nosso! General Horta Barbosa
O Repórter Esso informa! César Alencar
Independência ou morte! D. Pedro I
Se é para o bem e felicidade geral
da Nação, diga ao povo que fico! D. Pedro I
Darei a última pedra da coroa para
acabar com a seca do Nordeste! D. Pedro II
Só morto sairei do Catete! Presidente Getúlio Vargas
50 Anos em cinco! Presidente JK - Juscelino Kubistschek
Fi-lo porque qui-lo! Jânio Quadros
Fé em Deus e pé na tábua. Governador Adhemar de Barros
Somos povo honrado governado
por ladrões Presidente João Goulart
A economia vai bem, mas o povo mal! Presidente Emílio Garrastazu Médice
Dêem-me um ano, que eu vos darei
uma década. Ministro Delfin Neto
Todos presos! 1964: Exército no Congresso da UNE
Quem sabe faz a hora, não espera
acontecer. Geraldo Vandré
Apesar de você Chico Buarque de Holanda
Nem mil bombas impediriam
a abertura. Presidente João Batista Figueiredo
Diretas Já! Deputado Ulisses Guimarães
Esta foi a última eleição indireta deste
País! Presidente Tancredo Neves
Tudo pelo social! Presidente José Sarney
Eu nasci com aquilo roxo! Presidente Fernando Collor
Não roubarei nem deixarei que roubem Presidente Itamar Franco
O aposentado é um vagabundo! Presidente Fernando Henrique
Vagabundo é você! Aposentados do Brasil
Fome Zero! Presidente Lula
Trabalhador, unido, jamais será
vencido! Classe operária brasileira
Eu te conheço, Ceará! Governador Adauto Bezerra
Do Ceará, cuido eu! Governador Ciro Gomes
Meu nome é Enéeas!!! Deputado Enéas
Deus me ajudou e eu ganhei na loteria. Deputado João Alves
Mamãe... Estou aqui no plenário! Deputado Agnaldo Temóteo
É dando que se recebe! Máxima do Congresso Nacional
Este é um país que vai pra frente! Tom e Ravel
Plim, Plim! Rede Globo de Televisão
Baú, Baú da Felicidade! SBT - Sílvio Santos
Brasil... Ame-o ou deixe-o! Dom Paulo Evaristo Arns
Eu adoro as criancinhas do Brasil! Pelé
Não, a maior força do mundo é a doçura! Lima Barreto
Brasil, meu Brasil brasileiro. Ary Barroso
Moro num país abençoado por Deus! Jorge Bem Jor
Beijinhos, beijinhos... Musical - Xuxa
E que tudo mais vá pro inferno! Roberto Carlos
Não há luar como este do meu sertão. Catulo da Paixão Cearense
É Lampião amando e querendo bem! Capitão Virgulino - Lampião
Tornei-me um ébrio. Musical - Vicente Celestino
Cante de lá que eu canto de cá! Patativa do Assaré
Minha vida é andar por este país. Musical Luiz Gonzaga
Alô, Terezinha... Chacrinha
O Brasil já vai à guerra! Juca Chaves
Chega de saudades. João Gilberto
A Taça do mundo é nossa! Hino da Copa de Futebol 1958
Esse homem é um cavalo! O boxeador Maguila após ser nocauteado por Evander Hollyfield
Olha que coisa mais linda. Vinícius de Moraes
Faz parte do meu show! Cazuza
Pernambuco speahing for the world Radio Clube Pernambuco
Eu era feliz e não sabia. Musical - Ataulfo Alves
Já amei essa gente, já corneei essa gente. Leila Diniz
Os verdadeiros analfabetos são os que
aprenderam a ler, mas não lêem. Mário Quintana
Goool, legal!!! Mário Viana
E o salário, ó!!! Professor Raimundo (Chico Anízio)
O povo gosta de luxo! Joãozinho Trinta
Eu não sou cachorro não! Musical - Valdick Soriano
Você já foi à Bahia? Dorival Caimy
Beijo do Gordo! Jô Soares
O Cowboy da propaganda de cigarro
morreu de câncer. Ministério da Saúde
Absolutamente certo! J. Silvestre
Um Instante Maestro Flávio Cavalcante
E agora, José? Carlos Drumond de Andrade


Por enquanto ainda não foi encontrada solução para o defeito técnico da língua nacional, pois, conforme o mostrado, ela continua desprogramada, grande e solta... Ora falando verdades, ora mentiras e ora coisa com coisa... Ou será ela a única no mundo a falar o errado pelo certo e o certo pelo errado?

Desfaz-se neste momento a cadeia nacional!
Senhoras e senhores ouvintes da Voz do Brasil,
boa noite!


Do livro
“Os Rolling Stones do Brasil”
de Roberto Jamacaru de Aquino

Luna Rossa

"Luna Rossa" - por Socorro Moreira





Noite quente
Noite voa
Um pingo de orvalho
é mar !
Teu pensamento
imã meu olhar
Fases que se fecham
Esperança tênue
Rasuro um verso
e o risco foge...
Cortamos elos
Tecemos tramas
Nada resta
de tantas retas...
Apenas arcos e flechas
sem miras certas!
Círculo confidencial...
Espero-te!
Ilusão acesa,
sofre o apagão
Tremor de mãos
Sinal que rasga...
Espera finda!

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Horas que se arrastam
Nas sandálias da velhice
Zoadas da natureza
Sol que alcança o pico,
esfria meu olhar castanho

A carroça passa
Os cachorros ladram
Os lobos uivam...
Luna, Luna...
Ilumina a alma que me acha!

Luna das bruxas
dos gatos nos telhados
quebra-quebra de vasilhas
leite derramado
pensamentos viajantes
Um a um,
respondem !
Falam versos
Recitam loas e pecados
Curam as dores da alma
Teu coração sangra ?
Deixa que eu te sopre
com meus cantos !



socorro moreira


Gal Costa - Verbos do amor - Abel Silva

" Verbos do amor" - Por Socorro Moreira

É noite de lua cheia, mesmo em fase minguante.
Noite dos encontros por acaso, de uma velha amizade, surpreendida por beijos!

Noite de receber mensagens, olhar a cidade de uma roda gigante, acompanhada de carinho e medo.
Escrever cartinhas e versos de amor, mandar recadinhos por tabela, insinuar com o olhar ou o andar, que a tâmara está madura... Comer a maça do amor!

Um par de namorados caminha
ou dançam de mãos dadas.
Suspiram, ouvindo a mesma canção
Inventam apelidos, no diminutivo
Sentem ciúmes, arengam,
e se despedem querendo ficar
Os passionais matam ou morrem
Os tímidos declaram paixão,
sem temer a rejeição!
Alguns têm até diário ...
Agenda para armazenar momentos.
Um filme, perfume, o primeiro beijo,
O segundo amasso, e a dor da saudade!

Tenho meio século de encantamentos
Existem prendas, que ainda me pertencem.
Existem amores extintos, noutro incêndio
Só lembro que o coração salta do peito
As pernas ficam bambas, o olhar se ilumina,
a boca fica seca , as orelhas pegam fogo,
e um friozinho na barriga, avisa que estamos vivos!
É como uma febre, sem a moleza do corpo.
É febre tesão de encontrar no outro
Algum tesouro, que não seja ouro
Apenas a adrenalina da paixão!
Qualquer ilusão à toa, nos apraz!
Só pra lembrar João Donato, e sair desse texto,
Conjugando com Abel Silva, Verbos do Amor,
e cantando com Piaff um Hino ao Amor!
socorro moreira

Happy hour- Socorro Moreira




Abismos - Por: Ana Cecília S.Bastos

Espio o reluzenbte dorso das palavras,
sua inabalável superfície
Caminho, alpinista,
por sobre canyons.
Há uma trava na ponta dos dedos onde see concentram todas as
palavras,
até dissolver-se em esquecimentos

Ana Cecília

espelho



Para Nicodemos e Socorro - Passo



Individualidade gasta - por Nicodemos para Claude Bloc


Saudade amarela - por Nicodemos - para Vera Barbosa




O "V" da poesia - João Nicodemos


João Nicodemos ... Poesia /Imagem


Nicodemos- poesia e arte !


Garimpando versos e prosas- Foto de Samuel Araaújo Gregório

Cogito - por Torquato Neto


eu sou como eu sou
pronome
pessoal intransferível
do homem que iniciei
na medida do impossível

eu sou como eu sou
agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora

eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim

eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.

Torquato Neto - Por Márcio Pinheiro



"Pra mim, chega" foi uma das últimas frases escritas por Torquato Neto. Estava no bilhete de despedida encontrado ao lado do seu corpo quando ele se suicidou na madrugada de 9 de novembro de 1972. Pra mim chega (Casa Amarela, 234 páginas, R$ 36) é também o nome da biografia escrita pelo jornalista Toninho Vaz, um curitibano de 57 anos que em 2002 havia publicado O bandido que sabia latim, a biografia de outro poeta, Paulo Leminski.

Resultado de anos de pesquisa, que incluem a realização de 73 entrevistas com pessoas próximas a Torquato – apenas Gal Costa, Maria Bethânia, Waly Salomão, Gilberto Gil e Dedé Gadelha (ex-mulher de Caetano) se negaram a falar –, Pra mim chega teve uma trajetória polêmica, trocando de editora (começou na Record e acabou na Casa Amarela, que publica a revista Caros amigos) e sendo desaprovado pela viúva de Torquato, Ana Maria Duarte. O motivo pode ter sido a revelação do relacionamento de Torquato com Caetano Veloso, que é desmentido pelo músico. "Se você me perguntar se nós éramos namorados, amantes ou coisa assim, eu posso garantir: não!"

De resto, o Torquato que emerge do livro é o personagem atormentado que já era conhecido através dos relatos dos amigos, parceiros e parentes. O garoto tímido, filho único de uma família piauíense, que desde cedo gostava de ler os poetas Castro Alves, Olavo Bilac, Fagundes Varela e Gonçalves Dias e que aos 15 anos pede ao pai que o transfira para uma escola de Salvador, onde se aproxima de Glauber Rocha, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Com eles, se muda para o Rio. Trabalha em jornais e revistas, produz letras de música, dirige e atua em filmes.

Quando a barra começou a pesar, com a decretação do AI-5 em dezembro de 1968, Torquato estava em um cargueiro dos correios britânicos, a caminho de Londres. "Vou embora porque alguma coisa vai explodir por aqui", profetizou ele aos amigos que o levaram ao porto. Na temporada européia, dividiu-se entre a Inglaterra e a França, mas quando retornou ao Brasil no começo dos anos 70 não estava muito melhor: havia rompido com os amigos tropicalistas e do cinema novo, declarava se sentir mais deprimido e – por vontade própria – se internou no sanatório do Engenho de Dentro, sendo tratado com doses fortes do calmante Mutabon D. Numa de suas últimas colunas falava de Luiz Melodia e elogiava a música Farrapo humano. Que diz: "Eu choro tanto escondo e não digo / Viro farrapo tento suicídio".

Por Márcio Pinheiro

Eva Todor


Eva Todor Nolding, nascida Éva Fodor, (Budapeste, 9 de setembro de 1922) é uma atriz brasileira.

Nascida de uma família de judeus húngaros ligados ao meio artístico, Eva começou nos palcos ainda criança, como bailarina da Ópera Real de Budapeste. Por conta das dificuldades financeiras que a Europa enfrentava no período pós-Primeira Guerra, a família Fodor abandonou sua terra natal e emigrou para o Brasil, em 1929. No ano seguinte, Eva, com apenas nove anos, retomou carreira como bailarina, no Rio de Janeiro. Aos 10 começa a estudar dança clássica com Maria Olenewa, no Theatro Municipal. Foi quando adotou o sobrenome artístico de "Tudor" no lugar do original Fodor, que soava indecente.

Aos 12 anos, Eva faz um teste para o Teatro Recreio e em 1934 estréia como atriz no espetáculo “Quanto Vale uma Mulher”, de Luiz Iglesias. Permanece na companhia e acaba por se casar com Iglesias em 1939, tornando-se a primeira atriz daquela companhia de revistas. Logo seu talento para os papéis cômicos se revela, o que leva seu marido a escrever peças com personagens concebidas especialmente para sua verve. Era especialista em papéis de moças ingênuas. No ano de 1940, funda a companhia “Eva e Seus Artistas”, que estréia com “Feia”, de Paulo de Magalhães, sob a direção de Esther Leão.

Seu primeiro papel dramático foi em “Cândida”, de George Bernard Shaw, um dos maiores sucessos da temporada carioca de 1946, e que ficou quatro meses em cartaz. Seguiu-se no ano seguinte “Carta”, de Somerset Maugham.

Pela companhia “Eva e Seus Artistas”, que duraria até fins da década de 1950 passaram grandes nomes da cena teatral de então, como André Villon, Jardel Jércolis, Elza Gomes e Henriette Morineau.

O estilo de atriz cômica de Eva seria abandonado em 1966, com a estréia do drama “Senhora da Boca do Lixo”, de Jorge Andrade, sob a direção de Dulcina de Moraes. O gênero cômico continua sendo seu favorito, mas a atriz abre o leque de sua interpretação em peças como “De Olho na Amélia” (Georges Feydeau), que lhe valeu o Prêmio Molière de melhor atriz em 1969, “Em Família”, de Oduvaldo Vianna Filho, com direção de Sérgio Britto, (1970); e “Quarta-Feira Lá em Casa, Sem Falta”, de Mario Brasini (1977).

No cinema, Eva estreou em “Os Dois Ladrões” (1960), produção de Carlos Manga e um dos últimos filmes de sucesso do gênero das chanchadas. Ao lado de Oscarito protagonizou uma das mais célebres passagens do cinema brasileiro, a “cena do espelho”. Em 1964 atua em “Pão, Amor e... Totobola”, de Henrique Campos.

Mas seria na TV que Eva Todor se tornaria mais famosa. Foram 21 trabalhos em telenovelas, minisséries e especiais. No gênero, seu papel mais marcante foi o de Kiki Blanche, na novela “Locomotivas” (1977).

Retomou a carreira cinematográfica quase 40 anos depois de seu último filme, protagonizando o delicado curta-metragem “Achados e Perdidos”, de Eduardo Albergaria, como uma mulher que recebe um carta de amor escrita para ela há mais de 50 anos. Eva Tudor atua também em `Xuxa Abracadabra´, dirigido por Moacyr Góes. Seu filme mais recente foi “Meu Nome Não é Johnny”.

Em 2007, com 85 anos de idade, lançou seu livro de memórias, intitulado "O Teatro da Minha Vida", escrito por Maria Ângela de Jesus.

Atualmente viveu o papel de “Dona Cidinha”, na novela “Caminho das Índias”.

wikipédia

Feliz aniversário, Caio Marcelo ! - por Socorro Moreira

Ele nasceu numa manhã ensolarada , no dia 8 de Novembro de 1970. Escorpião legítimo... Stela que o diga !
Deu trabalho pra nascer, mas Dr. Eldon tirou de letra. De repente, aos 19 anos, eu me vi , ainda criança, com aquele bebê moreninho, nos meus braços.
Foi peralta e esperto. Génio forte, voluntarioso, mas por conta de uma sensibilidade exarcebada . Nascia um artista !
Mãos leves e firmes para o desenho, ouvido apurado para a música, senso de estética relevante.
E esse menino cresceu... Entre a casa da , e a casa da mãe. Casou cedo, aquietou-se no sentimental , e começou a materializar pequenos sonhos. Sempre teve o que quis, por teimosia e competência. Um pouco de mim, um pouco do pai, um pouco do avô e bisavô materno. É assim Caio Marcelo... Minha criança, já no caminho da maturidade.
Somos amigos , muito mais do que mãe e filho... Quem mandou nascer de uma mulher que ainda era criança ? O fato é que Deus consentiu !

Torta de Maracujá

Ingredientes
8 ovos
3 e meia xicaras de chá de açúcar
4 xicaras de chá de farinha de trigo
300 ml de suco natural da fruta maracujá
1 e meia colher de sopa de fermento quimico p/ bolo
1 pitada de sal
600ml de chantilly para cobertura

Recheio
2 lata de leite condensado moça
1 lata de creme de leite nestle
1 colher de sopa de amido de milho
1 xicara de suco da fruta maracujá
200 ml de chantilly

Pra umedecer o bolo
1 lata de leite condenssado moça
250 ml de suco da fruta maracujá
200ml de água

Modo de Preparo
Faça um mingau com: o leite condenssado, o amido de milho e o suco .Assim que estiver no ponto, retire do fogo e acrescente o creme de leite nestle, reserve .

Modo de fazer
Bata as claras em neve, acrescente a gema, o açúcar e continue a bater até formar um creme branco, acrescente a farinha de trigo, o fermento e vá acrescentando aos poucos o suco de maracujá, por ultimo o sal, põe para assar em formas untadas.
Depois de frio desenforme e fure todo o bolo, misture o leite condenssado com o suco e molhe bem o bolo.
Coloque metade do recheio no 1º bolo, já bem umedecido 200ml de chantilly batido .
Coloque o 2º bolo, perfure e molhe bem, disponha o restante do recheio e decore com chantilly e sementes de maracujá a gosto.

Centro Cultural BNB Cariri: Programação Diária


Dia 07/11, sábado

Atividades Infantis - CRIANÇA E ARTE
14h Bibliotequinha Virtual. 240min.
14h Teatro Infantil: O Mistério do Boi Mansinho. 60min.
15h30 Oficina de Arte e Recreação Educativa. 90min.
16h Teatro Infantil: O Mistério do Boi Mansinho. 60min.
17h Sessão Curumim: Os Piratas que não Fazem Nada. 85min.

Cinema - CURTA MUITO
Local: Crato
19h Centopéia. 8min.

Rua São Pedro, 337 - Centro - Juazeiro do Norte
Fone (88) 3512.2855 - Fax (88) 3511.4582

Arquivo Submerso - Tempo 6- Por Ana Cecília S.Bastos







Antonio Marcos - um dos ídolos da geração anos 60


Antônio Marcos (São Paulo, 8 de novembro de 1945 — São Paulo, 5 de abril de 1992) foi um ator, compositor, violinista, humorista e cantor brasileiro.

Trabalhou como office-boy, vendedor de varejo e balconista de loja de calçados, passando pelos programas de calouros, para chegar ao rádio e finalmente à televisão. De 1960 a 1962, destacou-se no programa de Estevam Sangirardi, cantando, tocando violão e fazendo humorismo.

Em 1967 integrou o coral Golden Gate e atuou nas peças Pé Coxinho e Samba Contra 00 Dólar, de Moraci do Val, no Teatro de Arena. Convidado por Ramalho Neto, gravou seu primeiro disco pela RCA, como integrante do conjunto Os Iguais, tornando-se logo solista e fazendo sucesso com a música Tenho Um Amor Melhor Que O Seu (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), que reapareceu em seu primeiro LP e vendeu mais de 300 mil exemplares.

A partir daí, seguiram-se outros sucessos, como Oração De Um Jovem Triste (Alberto Luís) e Como Vai Você (com Mário Marcos). Foi lançado no cinema por J. B. Tanko, no filme Pais Quadrados... Filhos Avançados (1970), participando também de Som, Amor E Curtição (1972) e de outros, além de atuar em peças teatrais, como Arena Conta Zumbi (Teatro de Arena, direção de Augusto Boal, 1969) e Hair (Teatro Aquarius, direção de Altair Lima, 1970). Atingiu seu maior sucesso em 1973, com O Homem De Nazaré (Cláudio Fontana). Um de seus últimos sucessos foi a canção-tema de O Profeta, telenovela da TV Tupi na qual participava sua futura esposa Débora Duarte. Já casado com a atriz, participaria com ela da telenovela da TV Bandeirantes, Cara a Cara, na qual também interpretava a canção-tema.

Tem oito LPs em português e quatro em castelhano, além de gravações feitas no exterior.

Em 1991 pretendia lançar um LP contendo uma versão de Imagine, de John Lennon, mas Yoko Ono, viúva de John, vetou a versão, o que, aliado à falência da gravadora (Esfinge), impediu o lançamento do disco. Morreu vítima de complicações resultantes do alcoolismo. Após sua morte, foram lançados os CDs Acervo (1994, coletânea RCA/BMG) e Aplauso (1996, coletânea RCA/BMG). A música Como Vai Você foi regravada pela intérprete Daniela Mercury.

Foi casado com Vanusa — com quem teve as filhas Amanda e Aretha — com Débora Duarte — com quem teve Paloma Duarte.

Alain Delon - Comme au cinema



Alain Delon nasceu em 8 de novembro de 1935 em Sceaux. Pouco depois da separação de seus pais, o menino é de 4 anos confiadas a promover uma família antes de serem enviados para uma pensão Católica Saint Nicolas d 'Ighy. Ele escapa em 1949 para ir para Chicago, mas seu sonho termina a poucos quilômetros de sua casa na estação de polícia.
Alain é, portanto, resolve a permanecer no caminho certo e continuou seus estudos charcutaria para retomar o negócio familiar. Mas a bela criança não tem qualquer desejo de se tornar charcutier e, em seguida, ela revêtit soldado uniforme e da esquerda para a Indochina. Depois de volta à França, ele conheceu Jean-Claude Brialy, que é afetado pelo seu carisma e sua boca cheia. Corre-se, em 1957, em seu primeiro filme "Quand la Femme se envolver" Yves Allégret. Desde esse dia, Delon tem sido promovida pela França para o E.U.A. através de Espanha ou a Rússia. Em apenas um ano Alain se tornou uma estrela internacional. Ele reuniu-se as filmagens de "Christine" a bela Romy Shneider com quem vive um amor apaixonado. Eles fiancent oficialmente em 22 de março de 1959 perante a imprensa internacional. Em 1960, ele investiu na restauração através da compra de "O Camargue" de um restaurante em Nice. Quatro anos mais tarde, depois de ter esquecido a linda Romy, ele cai nos braços da esposa Nathalie Canovas-lo em 1964 e no mesmo ano fundou a empresa de produção "Delbeau Productions". Também talentosos no cinema privado, a norma cai belas garotas, depois de Anthony em 30 de setembro de 1964 em Hollywood com Nathalie, ele deixa de Mireille Darc ele conheceu sobre a filmagem de "Jeff" e com quem ele permanecerá durante 15 anos.
Enquanto Delon tornou-se num curto espaço de tempo um filme francês inevitável, que diversifica a lançar no mercado produtos de toucador como a água, vários álcoois e jóia-lo sob a sua própria marca "Alain Delon Diffusion SA" . Em 1981, ele lançou-se na concretização "Para a pele de uma Flic" e de volta para esta aventura, em 1983, em "A Casement." O ator decide a pose de alguns anos para liquidar, na Suíça, em uma villa sublime. Enquanto o actor é uma pose, a seducer está de volta. Depois que sua história com mais de Mireille, que aborda Rosalie van Breemen se encontrou com a filmagem de um clipe. O parecem ser boas, mas depois que a esposa de 15 anos de amor, ela sai e partilhar com os seus dois filhos Anouchka (12 anos) e Alain-Fabien (8 anos).
Em 2003, a elegante Claudia Cardeal lhe "ouro star" do Festival Internacional de Cinema de Marraquexe. Ele faz o seu voltar para o teatro em 2007, "na estrada de Madison" ao lado Mireille Darc. Em 2008, ele desempenhou um truculento César megalómano em "Asterix Jogos Olímpicos"
Em 2005, Alain Delon foi sagrado oficial l 'Ordre National de la Legion d'Honra da França por sua "contribuição para o mundo da arte cinematográfica", uma bem merecida.





Estrelas celebridades

Individualidade gasta - Por Claude Bloc


De vez em quando paro. E se não paro, pelo menos penso. Olho-me no espelho. Agarro-me em alguma lembrança. Sinto-me em pura inércia. Sinto que preciso mudar. Olho-me de soslaio, olho-me de repente e vejo uma imagem estranha. Estúpida, assimétrica. Sinto que preciso chorar, que preciso molhar o meu rosto, deixar a água escorrer, regar os poros e dar vida à vida dentro de mim.

Perco-me nessas frações de tempo. Antropofagicamente. Fecho os olhos, afundo no silêncio, imirjo n’algum retalho de história que já não é minha. Fecho as pálpebras, vejo-me diante de uma bola de cristal. Sou engolida numa distração pela frase de Clarice Lispector: “espelho é o espaço mais profundo que existe”. Assim sigo. Assim, me deixo ir. Vagueio pelas estrelas. Exploro além das noções fisionômicas daqueles rostos amigos que se sucedem. Capto a feição, transformo e reflito as imagens no meu íntimo e vou emergindo aos poucos, devagarzinho.

Sou assim nesse sonho. Ando através de passagens achatadas. Sou menina. Sou Mulher. Sou... Sou ousada. Sou alegria incontida. Os retratos da minha alma se misturam em identidades díspares, numa só camada – o espírito, o fôlego de vida, impressão digital de um gênio inventivo. A individualidade gasta e vista no espelho.


Por Claude Bloc

Água - Por Claude Bloc


Água
Cada pingo grava em mim
o centro de muitos círculos
os círculos de muitos sonhos
as palavras mais secretas
que se entortam,
que se afastam
que em mim
se sobrepõem.

Água
Gostas de mim?
Gosto.
Não gosto.
Um pouco
Assim, assim.

Não me faças transbordar.
Não me faças sucumbir
Não ouses acreditar
Que me confundes
a vida
Que me possues
na medida
Água dentro de água
Um fiozinho apenas.
.
Texto por Claude Bloc