Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Homenagem - Pro Daniel Hubert Bloc Boris ( Jacques )

Dihelson Mendonça


Pachelly Jamacaru

Docinhos de festa



Surpresa de uva

Ingredientes:

1/2 kg de uva verde;
01 lata de leite condensado;
01 colher de sopa de margarina;
açucar refinado para povilhar

obs.: a quantidade de leite e de uvas fica de acordo com a necesidade.

Preparo:

Coloque numa panela o leite condensado e a margarina e leve ao fogo brando, como se fosse um brigadeiro é o ponto,fica concentrado e descolando da panela.

Deixe esfriar e passe margarina nas mãos, com uma colher de chá vá tirando pequenas quantidades da massa e espalhando nas mãos; coloque a uva no meio e cubra com a massa fazendo movimentos circulares; quando o doce cubrir a uva jogue em um refratário com açúcar refinado,faça movimentos circulares e coloque na forminha.

Beijinho de coco


* Ingredientes
* 1 lata de leite moça
* 150g de coco ralado
* 2colheres de margarina ( sem sal)
* Açúcar granulado


* Modo de Preparo

1. Coloque o leite moça, coco e a manteiga em uma panela em fogo médio e mexa até que o doce fique consistente e solte do fundo
2. Deixe esfriar, faça bolinhas e passe na açúcar

Cajuzinho de Amendoim

Ingredientes:
1 kg de amendoim torrado e moído sem casca
2 xícaras de açúcar
250 g de chocolate em pó
Leite o suficiente
Açúcar granulado ou cristal
Amendoim inteiro para decorar

Preparo:

* Torre o amendoim, tirar as cascas e moer.
* Junte o açúcar e o chocolate.
* Acrescente leite o suficiente para dar liga, formando uma massa.
* Faça os formatos de cajuzinhos, passar pelo açúcar granulado ou cristal e coloque um grão de amendoim na parte superior.

Docinhos de banana-passa

ngredientes
2 latas de leite condensado
1 colher (sopa) de margarina
4 unidades de banana-passa

Açúcar cristal para passar os docinhos

Modo de preparo
1. Coloque o leite condensado, a margarina e as bananas bem picadinhas num panela e leve ao fogo mexendo bem até desprender dom fundo da panela.

2. Passe margarina num prato, coloque o doce e deixe esfriar, até que possa enrolar.

3. Passe os doces enrolados no açúcar e coloque nas forminhas.

Brigadeiro diferente

* Ingredientes
* 1 lata de leite condensado
* 2 colheres (sopa) bem cheias de achocolatado
* 1 colher (sopa) de manteiga ou margarina
* 1 pacote de biscoito maisena
* açúcar e canela a gosto

* Modo de Preparo

1. Numa panela misture o leite condensado com o achocolatado e a manteiga para preparar o brigadeiro, tire do fogo um pouco antes do ponto do brigadeiro para enrolar
2. Quebre bem os biscoitos maisena e na própria panela do brigadeiro, misture aos poucos
3. Numa forma untada despeje o doce e polvilhe com açúcar e canela a gosto
4. Leve a geladeira e depois de frio corte em quadradinhos do tamanho de sua preferência

Amanhã é um novo dia !

Um dia de paz. TV desplugada. Óculos extraviados.
A novidade foi a visita de Edilma, entusiasmada com os preparativos do Salão de Outubro. A moça pensa, e faz !
Informou que 73 peças serão expostas. Alguns artistas da terra ficaram de fora, não quiseram participar , mas o evento tem sucesso garantido !
Crato está nublado , segura a chuva da manga e do caju, quase por maldade.
Ainda há pouco quando desci pra descongelar a carne do almoço, pensei em repassar-lhes meu cardápio para o dia de amanhã:



TORTA DE CEBOLA DE LIQUIDIFICADOR.

Bater no liquidificador:
2 ovos
1/2 xícara de óleo
2 xícaras de leite
1 colher (sopa) de manteiga
4 colh. (sopa) de queijo ralado
1 colher (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
Farinha de trigo (até obter consistência de
mingau grosso)

Recheio:
1 prato (normal) de cebola picada
3 tomates s/pele e s/semente picados
1 colher (sobremesa) de orégano
2 colh. (s) salsa/cebolinha picadas
100 grs. de azeitonas picadinhas
100 grs. de mussarela picada
100 grs. de provolone ralado grosso
2 colh. (s) de azeite
Misture tudo.

Modo de fazer: despeje a massa num refratário untado,
espalhe a salada de cebola por cima e leve para assar.

Arroz integral, feijão mulatinho ,salada verde e bife de panela.



Ingredientes

700 gr de alcatra em bifes
1 xícara(s) (chá) de óleo de soja
5 unidade(s) de batata em rodelas
2 unidade(s) de cebola em rodelas
500 gr de repolho em pedaços grandes
1 caixinha(s) de Molho de tomate
1 xícara(s) (chá) de azeitona verde picada(s)
quanto baste de sal
quanto baste de pimenta-do-reino preta
quanto baste de salsinha picada(s)
2 xícara(s) (chá) de água

Modo de preparo
Numa panela de pressão coloque camadas de óleo, bifes, batata, cebola, repolho, polpa de tomate e azeitona. Tempere com sal e pimenta. Repita as camadas até terminar todo os ingredientes e por último jogue a água. Tampe a panela e deixe cozinhar por 15 minutos (após pegar pressão). Abra a panela, polvilhe a salsa e sirva, acompanhado de arroz branco. Tempo de preparo: 25 minutos, mais 15 minutos de pressão. 
 

Franz Liszt


Franz Liszt (pronuncia - se Lisst), em húngaro Liszt Ferenc, (Raiding, Boêmia, 22 de outubro de 1811 — Bayreuth, 31 de julho de 1886) foi um compositor e pianista teuto-húngaro do Romantismo. Liszt foi famoso pela genialidade de sua obra, pelas suas revoluções ao estilo musical da época e por ter elevado o virtuosismo pianístico a níveis nunca antes imaginados. Ainda hoje é considerado um dos maiores pianistas de todos os tempos, em especial pela contribuição que deu ao desenvolvimento da técnica do instrumento.

Catherine Deneuve


Catherine Deneuve, nome artístico de Catherine Fabienne Dorléac, (Paris, 22 de outubro de 1943) é uma atriz francesa, considerada um modelo de elegância e beleza galesa e uma das mais respeitadas atrizes do cinema francês e mundial.

Filha do ator de teatro e cinema Maurice Dorleác e irmã da também atriz Françoise Dorléac, Deneuve estreou no cinema aos 13 anos, em 1956, e durante a adolescência trabalhou em diversos pequenos filmes com o diretor Roger Vadim até chegar ao estrelato mundial em 1964, em Os Guarda Chuvas do Amor, do diretor Jacques Demy.

Nos anos 1960, Deneuve fez a reputação de símbolo sexual frio e inacessível através de filmes em que interpretava donzelas lindas e frígidas como A Bela da Tarde de Luis Buñuel e Repulsa ao Sexo de Roman Polanski
"Vergonha de

ser Brasileiro"

AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA
(Poema escrito a quase duas décadas)

(Projeto de Constituição atribuído a Capistrano de Abreu:

"Art. 1º - Todo brasileiro deve ter vergonha na cara.
Parágrafo único: Revogam-se as disposições em contrário")

Que vergonha, meu Deus! ser brasileiro
e estar crucificado num cruzeiro
erguido num monte de corrupção.

Antes nos matavam de porrada e choque
nas celas da subversão. Agora
nos matam de vergonha e fome
exibindo estatísticas na mão

Estão zombando de mim. Não acredito.
Debocham a viva voz e por escrito.
É abrir jornal, lá vem desgosto.
Cada notícia
- é um vídeo-tapa no rosto.

Cada vez é mais difícil ser brasileiro.
Cada vez é mais difícil ser cavalo
desse Exu perverso
- nesse desgovernado terreiro.

Nunca te vi tamanho abuso.
Estou confuso, obtuso,
com a razão em parafuso:
a honestidade saiu de moda,
a honra caiu de uso.

De hora em hora
a coisa piora:
arruinado o passado,
comprometido o presente,
vai-se o futuro à penhora.
Me lembra antiga história
daquele índio Atahualpa
ante Pizarro - o invasor,
enchendo de ouro a balança
com a ilusão de o seduzir
e conquistar seu amor.

Este é um país esquisito:
onde o ministro se demite
negando a demissão
e os discursos são inflados
pelos ventos da inflação.

Valei-nos Santo Cabral
nessa avessa calmaria
em forma de recessão
e na tempestade da fome
ensinai-me
- a navegação.

Este é o país do diz e do desdiz,
onde o dito é desmentido
no mesmo instante em que é dito.
Não há lingüistica e erudito
que apure o sentido inscrito
nesse discurso invertido.

Aqui
o dito é o não-dito
e já ninguém pergunta
se será o Benedito

Aqui
o discurso se trunca:
o sim é não,
o não, talvez,
o talvez,
- nunca.

Eis o sinal dos tempos:
este é o país produtor
que tanto mais produz
tanto mais é devedor.

Um país exportador
que quanto mais exporta
mais importante se torna
como país
- mau pagador.

E, no entanto, há quem julgue
que somos um bloco alegre
do "Comigo Ninguém Pode",
quando somos um país de cornos mansos
cuja história vai ser bode.

Dar bode, já que nunca deu bolo,
tão prometido pros pobres
em meio a festas e alarde,
onde quem partiu, repartiu,
ficou com a maior parte
deixando pobre o Brasil.

Eis uma situação
totalmente pervertida:
- uma nação que é rica
consegue ficar falida,
- o ouro brota em nosso peito,
mas mendigamos com a mão,
- uma nação encarcerada
doa a chave ao carcereiro
para ficar na prisão.

Cada povo tem o governo que merece?
Ou cada povo
tem os ladrões que a enriquece?
Cada povo tem os ricos que o enobrecem?
Ou cada povo tem os pulhas
que o empobrecem?

O fato é que cada vez mais
mais se entristece esse povo
num rosário de contas e promessas,
num sobe e desce
- de pranto e preces

Ce n'est pas un pays sérieux!
já dizia o general.
O que somos afinal?
Um país pererê? folclórico?
tropical? misturando morte
e carnaval?

- Um povo de degradados?
- FIlhos de degredados
largados no litoral?
- Um povo-macunaíma
sem caráter nacional?

Ou somos um conto de fadas
um engano fabuloso
narrado a um menino bobo,
- história de chapeuzinho
já na barriga do lobo?

Por que só nos contos de fadas
os pobres fracos vencem os ricos ogres?
Por que os ricos dos países pobres
são pobre perto dos ricos
dos países ricos? Por que
os pobres ricos dos países pobres
não se aliam aos pobres dos países pobres
para enfrentar os ricos dos países ricos,
cada vez mais ricos,
mesmo quando investem nos países pobres?

Espelho, espelho meu!
há um país mais perdido que o meu?
Espelho, espelho meu!
há um governo mais omisso que o meu?
Espelho, espelho meu!
há um povo mais passivo que o meu?

E o espelho respondeu
algo que se perdeu
entre o inferno que padeço
e o desencanto do céu.

Fonte: Releituras, Autor: Affonso Romano de Sant´anna, extraído do jornal "O Globo" - Rio de Janeiro

Oswald Andrade


José Oswald de Sousa Andrade Nogueira (São Paulo, 11 de janeiro de 1890 — São Paulo, 22 de outubro de 1954) foi um escritor, ensaísta e dramaturgo brasileiro. Era filho único de José Oswald Nogueira de Andrade e de Inês Henriqueta Inglês de Sousa Andrade. Seu nome pronuncia-se com acento na letra a (Oswáld).

Foi um dos promotores da Semana de Arte Moderna que ocorreu 1922 em São Paulo, tornando-se um dos grandes nomes do modernismo literário brasileiro. Foi considerado pela crítica como o elemento mais rebelde do grupo, sendo o mais inovador entre estes.

Deuses falsificados - Emerson Monteiro

Essa velocidade com que vêm oferecidos os produtos da indústria, do comércio e das imaginações em alta voltagem, neste tempo dagora, ocasiona reações internas esquisitas nas pessoas. O ritmo vertiginoso produz ídolos e lota altares nas mentes, transformando religiosidade natural em apego de fantasias ocasionais das épocas ilusórias.
Para onde se voltar, um fantoche aguarda com dentes amolados os espectadores desavisados da humana comédia. Postiças estatuetas de bronze enxameiam nas telas e prateleiras de um carrossel hipnótico grosseiro. Desde os cravos das ferraduras aos penteados exóticos, os pretensiosos seres da espécie deitam e rolam embriagados, nos canteiros das praças e matas dos lugares, alheios às verdades superiores que nasceriam de cada consciência sinceros fossem.
A tal idolatria corresponde aos vícios. Bebidas, refrigerantes gasosos, comprimidos, cigarros, pó e alimentos excitantes, constrangem o corpo, invadem mercantis e lojas, danificam as engrenagens originais da natureza e multiplicam os atendimentos médicos insuficientes dos postos de saúde. Apelos visuais apressados, poluição de não ter tamanho nem respeito à paisagem, que apenas resiste, coberta de sacos plásticos derramados ao vento, nos momentos mais inconvenientes das fotografias desfocadas. A mão do homem tinta de cinza o quadro maravilhoso do céu, agora de pálidos neons, lotado de painéis melados de óleo e graxa, ícones dedicados aos deuses de motores e máquinas trepidantes. Isto sem falar nas paixões enebriantes dos esportes radicais. O próprio futebol das jogadas geniais resume-se hoje em coices e pernadas violentas, afã dos times de chegar na cabeça das chaves suadas dos campeonatos, corridas estafantes e dramáticas das taças de plástico a lágrimas desencantadas. E os deuses da guerra e suas macaquices ideologias, doutrinas falsificadas ao sabor dos senhores das armas e munições. Lembrar os metais reluzentes das lanchas nesse mar de volkswagens em que se reverteram as cidades, escolas neuróticas de sobreviventes apavorados.
Ah, esses deuses artificiais de um mundo das massas... A quem rezar nossos credos? Onde depositar nossas apreensões, nos tempos da desobediência? Para seguir caminhando, eis quantos caminhos andar livres das armadilhas do vício, de ilusões dos bônus e ofertas, brindes e ardis, no passo monótono de pesados camelos arrastados nas fitas envelhecidas de corujões e madrugadas.
Seguir, no entanto, rebanhos do destino que nós somos, artífices da perfeição... Pisar com cuidado lamas e atoleiros, olhos abertos ao Deus verdadeiro que reside no certo das certezas, profetas soberanos dos endereços da Luz, autores dos astros e das existências eternas imperecíveis. Saber, no entanto, afastar o joio do trigo e desejar para sempre o melhor em tudo.

O Boi botou em Mestre Alfredo

Debruço-me, frequentemente, sobre uma coleção de fotografias antigas que coleciono há muitos anos. As fotos todas me parecem muito familiares, como se houvesse já bebido aquelas paisagens, convivido com aqueles transeuntes. Não fosse o incréu que sou, imaginaria ser um fenômeno de Dèjá Vu, algo explicável nos meandros de outras encarnações, nas páginas do Budismo, do Candomblé, do Kardecismo. Dia desses fitei uma que mostrava o nosso Cassino Sul Americano, aí pelos idos da década 20 do século passado, captada pelas lentes mágicas de Pedro Maia. Nela percebi as ondas inexoráveis e devastadoras do tempo, tudo se transmutara: A paisagem, as pessoas, o vestuário, os filmes, até o cinema; tudo havia sido engolido pelas moendas das horas , dos minutos, dos segundos. Junto, percebi, se transformaram também os costumes, a moral, os hábitos, as verdades. Como se a vida fosse uma grande peça de teatro, em que, ato após ato, se trocam o figurino, o cenário, os atores, a platéia, a música, a iluminação, a dramaturgia. Só o script , no fundo, é o mesmo : uma tragicomédia onde se embatem num vendaval de ilusões: esperanças, aspirações, vaidades, interesses, torpezas; tudo encenado à beira do abismo. Em pouco, cai a cortina e tudo recomeça.

Tudo neste mundo está submetido ao crivo afunilado da ampulheta. Tudo é efêmero, etéreo, transitório. A roupa mais linda e deslumbrante que vestimos hoje é a cafonice de amanhã. A verdade mais cristalina de agora será a mentira deslavada da aurora seguinte. O certo-errado, o ético-criminoso, o santo-profano, o belo-feio, a virtude-pecado precisam ser cuidadosamente datados. A beleza feminina no Século XIX apresentava-se como uma figura de Botero, hoje como a noiva do marinheiro Popeye: a Olívia Palito. A virgindade, antes de ontem adorada como top de linha, hoje se cadastra nos livros do IBAMA. Zeus e Júpiter há poucos séculos deuses furiosos e de poder incomensurável, agora dormem placidamente nos livros de Mitologia. Tudo muda, tudo passa, as coisas são fluidas e escorrem para o ralo do tempo, sem que ao menos demos conta disso.

Assim também são as palavras. Elas envelhecem e ficam caducas como as pessoas que as pronunciam. Expressões tão significativas outrora como : “Furado que só tábua de Pirulito”; “Mais lascado que pauzinho de rolete”; “Tremendo mais que Toyota em ponto Morto”, “ Mais melado que balcão de Correio”... quem diabos mais sabe o que é isto nas novas gerações? Rolete, Tábua de Pirulito, Ponto Morto ? E os Correios agora se melam por outras causas. Há poucos anos , quando uma pessoa entendia por fim uma situação qualquer, dizia : “ Ah, agora caiu a ficha!” Era uma referência às fichas utilizadas nos orelhões, agora já comandados pelos cartões telefônicos.

Aqui no Cariri, existiam muitas expressões nossas : “Botou, como o Boi botou em Mestre Alfredo!” ;”Eu sou como pequi verde, não abro de jeito nenhum!”; “Mais conhecido que arrastado de penico”; “Mais desmantelado que o PTB de Nova Olinda”. Pois é : O tempo botou em Mestre Alfredo sem nenhuma pena, aposentou o penico e o seu arrastado, abriu o pequi em banda e desmantelou definitivamente o já desmantelado PTB da terra do Mestre Expedito do Couro.

A imagem que se vê hoje projetada é apenas a realidade momentânea, uma pequeníssima amostra de uma infinitude de outras que se sucederão. Suas crenças, seus valores, suas verdades são apenas grãos num celeiro de possibilidades universais. Só existe uma coisa perfeitamente imutável neste mundo : a Mudança.

J. Flávio Vieira


Juca Chaves


Juca Chaves (nome artístico de Jurandyr Czaczkes; Rio de Janeiro, 22 de outubro de 1938) é um compositor, músico e humorista brasileiro.

Recebido por e-mail

 
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Agora é: 08002800102

Vejam só como não somos avisados das coisas que realmente são
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SÓ QUE A TELEFÔNICA NÃO AVISA QUE EXISTE UM SERVIÇO
VERDADEIRAMENTE GRATUITO.

Não custa divulgar para mais gente ficar sabendo.


O MELHOR DE TODOS, EU NÃO SABIA.

3. Importante: Documentos roubados - BO (boletim de occorrência) dá gratuidade - Lei 3.051/98 - VOCÊ SABIA???
Acho que grande parte da população não sabe, é que a Lei 3.051/98 que nos dá o direito de em caso de roubo ou furto (mediante a apresentação do Boletim de Ocorrência), gratuidade na emissão da 2ª via de tais documentos como:
Habilitação (R$ 42,97);
Identidade (R$ 32,65);
Licenciamento Anual de Veículo (R$ 34,11).

Para conseguir a gratuidade, basta levar uma cópia (não precisa ser autenticada) do Boletim de Ocorrência e o original ao Detran p/ Habilitaçãoe Licenciamento e outra cópia à um posto do IFP..

NÃO ACREDITEMOS EM POLÍTICO – por Pedro Esmeraldo

Período eleitoral! Daqui a uns dias, todos os cidadãos brasileiros irão às urnas a fim de contribuir com seus votos na escolha do presidente da república. Todos desejam enfrentar as dificuldades, com o intuito de retirar do Brasil essa situação embaraçosa. Um bando de aventureiros espinhentos causa mal-estar e leva o país na direção abismal, deixando-o enrolado pelas bordas da repressão política.

Não ouvimos mais falar em homens com ideologia branda e com pensamento sério, e que nos façam crescer com as aspirações de cidadãos livres e progressistas. Pedimos proteção a Deus para que nos encaminhe um bom político de bom comportamento e alta rigidez.

Não toleramos essa maneira de agir, trazendo perspectiva sombria, levando para o lado de um governo corporativista, estimulado por políticos de péssimo comportamento ético. Vimos que quase todos os políticos não trabalham com seriedade e alguns deles só legislam em causa própria. Acreditamos que o povo brasileiro não vai mais aceitar essa disparidade e não se deixará cair em armadilha.

Acreditamos que dessa vez mude de comportamento e venha cautelosamente levantar o espírito de cidadãos elevados. Pedimos que antes façam um exame de consciência e venham escolher o melhor para não choramingar depois os erros cometidos.

Lembramos de viva-voz, não suportamos essas mudanças de homens fracos que acreditam em histórias de carochinha, e ultimamente veem com mentiras desairosas causando náuseas. Não devemos mais aceitar essas conversas torpes de histórias de: mensalão, sanguessuga, aloprados e outros que constantemente acontecem para degradar bom comportamento do cidadão brasileiro.

Infelizmente, o Brasil está corroído pela corrupção. Por falar em corrupção, mostramos o que está acontecendo de errado neste país maravilhoso, mas precisamos virar o barco no caminho da dignidade e do trabalho.

Lendo a história da Grécia antiga, tomando conhecimento do filósofo grego Diógenes, fazia críticas a todo cidadão de péssimo comportamento político. Um dia, pela manhã, em pleno sol, foi encontrado com vela acesa, estava à procura de homem de bem, porque já a corrupção graçava abertamente naquela época.

Relembrando esse pensamento filosófico do grego cínico, percebemos que no Brasil de hoje a corrupção está graçando no seio da sociedade daquele tempo e nós brasileiros se quisermos homem de bem na política, temos que procurar com holofotes, pois dificilmente o cidadão brasileiro de bom comportamento se aproxima desses políticos porque não deseja se embrenhar no rol de homens desavergonhadamente ultrapassados.

Com toda certeza, ficamos envergonhados pelas atitudes dos políticos brasileiros, devido à corrupção exagerada evitaremos votar nesses audazes preferindo anular o nosso voto.

Crato, 19/10/2010

Texto de autoria de Pedro Esmeraldo

A produção de contaminantes do solo - José do Vale Pinheiro Feitosa

A disputa política é a exposição de idéias, a conquista da sociedade pelo argumento. Nesta campanha usou-se muito a difamação, especialmente da candidata Dilma Rousseff. O uso foi tão extremado e o contéudo da difamação tão eticamente impróprio que muitos vêm o ovo da serpente do fascismo sendo gerado. A difamação não justifica nem a frase: "barrar este pessoal de qualquer jeito". É que barrar não diz nada, apenas impede. Não põe nada no lugar a não ser a violência e a intolerância.

Outro dia eu lia sobre os difamadores anônimos. Aqueles por trás de um método de campanha, que sem escrúpulos se escondem, especialmente na internet. Mas aí eu pensei. Espere aí, o conteúdo do que recebo pode ter sido elaborado nos porões, mas o e-mail de quem passou, os comentários de quem postou, os textos que postaram estão identificados (eu sei dos tais Troll, das páginas Fake). Não são anônimos: são pessoas da nossa convivência, que desejam nosso reconhecimento contínuo. E, então, pergunto: como te reconhecerás amanhã na calma dos dias comuns? Esperas que tudo seja simplesmente na cesta do esquecimento do vale tudo? Será que muito mais do que um material perecível estiveste dando repasse a um lixo tóxico que contaminará o ambiente por muitos anos?

Para dar mais argumentos a estes parágrafos, posto abaixo trechos de uma artigo de Maria Inês Nassif, publicado no Valor:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria colocar um outro item no rol "nunca antes na história desse país": nunca se usou tanta difamação num processo eleitoral como contra a candidata Dilma Rousseff, aproveitando-se dos preconceitos que já vêm embutidos no pacote mulher, petista, ex-militante da luta armada, ex-doente de um câncer, divorciada etc. Até que Dilma fosse candidata, sinceramente, eu achava que todo o estoque de preconceitos havia sido usado contra Lula nas campanhas de 1989, 1994, 1998 e 2002: operário, sem curso universitário, de origem nordestina. Os preconceitos da elite brasileira, no entanto, têm a insuperável capacidade de se superar.

Estoque parecia ter sido usado todo contra o operário Lula

Os excessos, todavia, têm limites. Existe uma linha muito tênue entre o medo que causa a difamação e a repulsa ao difamador. A artilharia pesada contra Dilma tende a torná-la vítima, daqui para 31 de outubro. Outra coisa é a maré. Dos dois candidatos, é Serra quem surfa contra a onda. O resultado nacional do primeiro turno não traz nenhum grande recado de desaprovação ao governo que Dilma representa. O presidente Lula, em nenhum momento da campanha eleitoral, teve reduzidos os seus índices de aprovação - e , ao que tudo indica, mantém uma capacidade de transferência inédita na história republicana brasileira.

O outro fator que pode favorecer Dilma, nessas duas últimas semanas antes do pleito, é que a agressividade da campanha do adversário tem produzido movimentos sólidos de unidade em torno da candidatura Dilma Rousseff, por parte de uma esquerda que estava dispersa desde 2002 e que à margem da militância partidária. O PT, que passou pelo processo de institucionalização e burocratização, tem vida partidária o ano todo mas perdeu capacidade de mobilizar massas, voltou a atrair contingentes que haviam se descolado do partido. Existe um óbvio receio do discurso pré-64 que foi a tônica da campanha tucana - e a reação é a unidade em torno de Dilma.

Esse é o movimento que detecto agora. Pode ser que não aconteça nada disso - a análise política, não raro, deixa escapar movimentos subterrâneos e súbitos. Pode ser que a nova classe média, que incha o meio da pirâmide social brasileira por conta da distribuição de renda ocorrida na última década, tenha se contaminado pelo conservadorismo próprio de classe, por medo da queda social. Mas, sinceramente, acho que, assim como milhões de brasileiros superaram a linha da pobreza, moveram-se também para fora de uma rigorosa linha de preconceito. O Brasil é conservador, mas não o foi quando decidiu eleger Lula, em 2002, e reeleger Lula, em 2006. O desejo de continuidade, se prevalecer nessas eleições e eleger Dilma, não terá nada de conservador, perto do discurso assumido pelo "candidato da mudança".

Maria Inês Nassif é repórter especial de Política. Escreve às quintas-feiras


COMPOSITORES DO BRASIL


“Quando eu abrir minha garganta
Essa força tanta
Tudo que você ouvir
Esteja certa
Que estarei vivendo”

(Sangrando)

GONZAGUINHA

Por Zé Nilton

Senti na pele o que era estar frente a frente com Luiz Gonzaga Jr. Sabia do seu jeitão de distante, irônico e de pavio curto. De fato, o homem nos recebeu com uma frieza de arrepiar. Chegamos cedo à casa ao lado do Parque Asa Branca, em Exu, nas primeiras chuvas de janeiro. Avisado, lá vinha aquele vulto esticadão, magro e de cabeça pendida às vezes para o lado, às vezes para trás. Observei demais seu trajeto desde a porta que dava para o alpendre até a porteira. Mesurou-nos com um - bom dia a todos -, com uma voz contida, com um olhar furtivo passando por sobre nós, com uma mão em trajeto de arco apontando o caminho do alpendre.

Manuel Edmilson do Nascimento, segundo reitor da URCA. Admirável é sua postura. Simpático, tranqüilo, voz pausada, mansa e suave. De mão desses atributos abre solenemente a reunião.

Eu reparava de olhos grudados na figura do grande compositor brasileiro. Ele puxava sem cessar a ponta do bigode, entre baforadas de cigarro e tragos de cerveja fria. Ele ouvia atentamente o seu interlocutor. Ele foi se desmascarando da personagem difícil e complicada de quem eu ouvira falar.

Já eram afável e solto os seus gestos. E eu viajando nas imagens daquele homem – menino guerreiro – nascido no Morro de S. Carlos, criado por estranhos e filho de Luiz Gonzaga. Então, nas músicas, no palco e no calor dos (des) encontros a carga do que passou pesava e Gonzaga Jr. era só brutalidade, irreverência e desconfiança. Mas ali, na casa de seu velho e querido pai, frente à cortesia e inteligência de Dr. Edmilson, Gonzaguinha mostrou doçura e compreensão.

Senti seu entusiasmo ao falar dos projetos para o Parque Asa Branca. Cheio de vida eram suas perspectivas para o futuro. Não dá para dizer com palavras quão belo era o território de sua face ao gesticular projeções para a cultura e o meio ambiente regionais, a partir do Parque e Museu Gonzagão.

Igualmente guardei lembranças de um homem inteligente e conhecedor profundo das coisas do mundo. Suas análises sobre a cultura brasileira e nordestina me impressionaram pela profundidade de quem detém o conhecimento teórico-prático da realidade.

Ao sair daquele recanto haurido por luminosidades da natureza e da inteligência humana, ouvi da professora Maria Sarah Esmeraldo Cabral, responsável pelo encontro, distintos elogios à pessoa de Gonzaguinha. Sarah o disse um humanista.

O tempo amadurece. Estava ali o poeta e músico da MPB inteiro, resultado das somas de tudo que juntou, desde os festivais universitários de que participou, da geração cultural e musical de que foi um ativista e renovador, do compositor consagrado e representante da moderna linguagem da MPB, e agora prenhe de tudo isso, ávido por oferecer sua capacidade a serviço de seu povo.

Numa manhã do final de abril daquele ano, 1991, quando as chuvas vão deixando a natureza grávida de opimos frutos, nos deixou Gonzaguinha. E tudo do que disse para nós, na casa de seu pai, foi deixado para trás.

Ficou a sua música, rica em temática, em ritmos, em sons.

Uma pequena parte dela será lembrada no programa Compositores do Brasil, desta quinta-feira, a partir das 14 horas, na Rádio Educadora do Cariri.

Na sequencia:

COMPORTAMENTO GERAL, de Gonzaguinha com Gonzaguinha
UM HOMEM GUANDO CHORA, (guerreiro menino) de Gonzaguinha com Gonzaguinha
UM ABRAÇO TERNO EM VOCÊ, VIU MÃE, de Gonzaguinha com Gonzaguinha
ESPERE POR MIM, MORENA, de Gonzaguinha com Leila Pinheiro e Gonzaga Jr.
UM LINDO LAGO DO AMOR, de Gonzaguinha com Gonzaguinha
GERALDINOS E ARQUIBALDOS, de Gonzaguinha com Simone
EXPLODE CORAÇÃO, de Gonzaguinha com Maria Bethania
COMEÇARIA TUDO OUTRA VEZ, de Gonzaguinha com Quarteto em Cy
VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ, de Gonzaguinha com Gonzaguinha
GALOPE, de Gonzaguinha com MPB4
O PRETO QUE SATISAFAZ (feijão maravilha), de Gonzaguinha com as Frenéticas
E VAMOS A LUTA, de Gonzaguinha com Gonzaguinha
Quem ouvir verá!
Programa compositores do Brasil
Rádio Educadora do Cariri
Na web: www.radioeducadoradocariri.com)
Acesse: www.blogdocrato.com
Todas às quintas-feiras, de 14 as 15 horas
Produção, pesquisa e apresentação de Zé Nilton

A tempestade de areia, a poliomielite e o arco-íris de Brasília - José do Vale Pinheiro Feitosa

Uma notícia na Globo News de hoje pode não interessar a todos. Dois Nigerianos, com visto de permanência no Brasil, foram presos fazendo compras com cartões de crédito clonado. A rigor a notícia só é notícia por que foram dois Nigerianos, compras com cartões de crédito clonados interessam a estatística das operadoras, dado que ocorrem com muita frequência.

Brasília é alvo de preconceitos. Não é a única morada dos políticos. Eles se originam nos estados e passam a semana na capital no exercício dos seus mandatos. Ela é uma cidade nacional, brasileiros de todos os recantos. Tem um sotaque próprio: nem só goiano ou mineiro.

Desde a Erradicação da Varíola que a humanidade sabe que as vacinas podem, a depender do vírus, do modo de transmissão e da eficácia, erradicar doenças. É o caso da poliomielite que matava e deixava milhões com lesões motoras irreversíveis. O último caso de poliomielite no Brasil na Paraíba, a 19 de março de 1989. Nas Américas, ocorreu no Peru, em agosto de 1991.

Há pouco mais de uma semana e meia a capital federal sentiu os tremores de terra acontecidos numa região de Goiás. Não teve danos maiores, mas aquilo oferece instabilidade ao abalar o próprio conceito de firme que é o solo. Isso aqui para nós neste continente sem sismos. Logo depois outro susto natural: uma névoa de areia vermelho do planalto central cobriu a cidade. Os carros acenderam os faróis e o panorama tornou a visão turva na distância.

Um sentido maior para aquele primeiro fato. No mundo globalizado não basta controlar a vigilância epidemiológica e sanitária nos estados e províncias, as fronteiras entre países se abriram. A poliomielite continua em curso na Índia, Paquistão, Nigéria e Afeganistão. Em 2010 já aconteceram 706 casos de poliomielite contra 1.126 neste momento, em 2009. Mais de 570 destes foram nos países que já haviam conseguido erradicá-la e agora tiveram surtos originados em países endêmicos: foi o caso de Angola. O Tajiquistão (por influência do Afeganistão) só este ano já teve 458 casos. Por conta da crise e do “cansaço” dos agentes financiadores da campanha de erradicação, a OMS já tem um rombo de US $ 810 milhões (31%) num orçamento de US $ 2,6 bilhões necessários para combater a pólio no período de 2010 a 2012.

Ontem um sol casando com uma neblina poética, um arco-íris inteiro, de 180º, tomou os céus da capital federal. Eram as cores abobadas a relembrar o elevado chão do Brasil Central, a coroar o Plano Urbanístico singular da cidade e dar um toque ancestral à modernidade arquitetônica de suas linhas. Se isso já vale uma vida, mas vale ainda o povo da capital.

De uma sensibilidade, também singular. O brasiliense é um tipo específico, tem o mote das questões pós-modernas, com a religiosidade difusa, um amor pelo estilo de vida e, principalmente, pela alternativa ao modo de fruir alimentos, conversas, fazer canções e ciência. Por isso soube do “Arco-Íris”: funcionários do Senado Federal, de suas janelas de trabalho capturaram a imagem lá fora, mas que certamente pousaram sobre suas almas como um superlativo aos termos da tempestade de areia.

Agora uma explicação. Este texto, a rigor, tem um pouco da Globo News, mas se deve essencialmente ao Luiz Carlos Pelizarri Romero, assessor de Saúde do Senado. Apenas fiz a costura dos termos.

Dóris Monteiro



Foto: Mário Luiz Thompson

Adelina Dóris Monteiro nasceu no Rio de Janeiro RJ em 21 de Outubro de 1934. Começou cantando fados em programas infantis, estreando como intérprete a 31 de outubro de 1949 no programa de calouros Papel Carbono, de Renato Murce, na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, onde interpretou Bolero, imitando Lucienne de Lille. Em 1951, quando estudava no Colégio Pedro II, foi convidada pelo cantor Orlando Correia para cantar na Rádio Guanabara; permaneceu um mês na emissora, passando em seguida, graças a Alcides Gerardi, para a Rádio Tupi, onde trabalhou oito anos. Nesse mesmo ano, começou a cantar na boate do Copacabana Palace Hotel e fez sua primeira gravação, pela Todamérica, interpretando Se você se importasse (Peterpan), que foi também seu primeiro sucesso. Em 1952, eleita Rainha dos Cadetes, gravou outro sucesso: Fecho meus olhos, vejo você (José Maria de Abreu). No ano seguinte, convidada por Alex Viany, estrelou o filme Agulha no palheiro, cantando a música do mesmo nome e sendo premiada por sua atuação como atriz. Casou, em 1954, com Carlos Rui Meneses e, nesse mesmo ano, gravou seu primeiro LP, Vento soprando, na Continental, interpretando, entre outras, Graças a Deus (Fernando César) e Joga a rede no mar (Fernando César e Nazareno de Brito). Uma das músicas mais marcantes de seu repertório foi Mocinho bonito (Billy Blanco), gravada em 1956.

Gravou mais dez LPs, destacando-se Gostoso é sambar, de 1963, na Philips, com a faixa-título de João Melo, O que eu gosto de você (Silvio César) e Olhou pra mim (Ed Lincoln e Sílvio César); D6ris Monteiro, de 1964, na Philips, com Samba de verbo (Marcos Vale e Paulo Sérgio Vale); Mudando de conversa, de 1969, na Odeon, em que cantou dois : dos maiores sucessos de sua carreira, Mudando de conversa (Maurício Tapajós e Hermínio Belo de Carvalho) e Do-re-mi (Fernando César); e o disco Odeon, de 1970, cujo destaque principal foi Coqueiro verde (Roberto e Erasmo Carlos). Lançou, ainda na Odeon, LPs nos anos de 1972, 1973 e 1974. Na década de 1980 gravou na Copacabana o LP Dóris Monteiro (1981) e participou do LP da Continental Dóris, Elizeth, Helena e Ângela Maria, (1986). Em 1990, a convite de Lisa Ono, viajou ao Japão e realizou shows em Tóquio, Osaka e Nagóia. No ano seguinte a Sony lançou Dóris e Tito Madi, na série Academia Brasileira de Música. No cinema, trabalhou também em Rua sem sol, de Alex Viany (1954), Tudo é musica, de Luís de Barros (1957) e De vento em popa, de Carlos Manga (1957).

Biografia: Enciclopédia da Música Brasileira

François Truffaut


François Truffaut (Paris, 6 de Fevereiro de 1932 — Neuilly-sur-Seine, 21 de Outubro de 1984) foi um cineasta francês. Um dos fundadores do movimento cinematográfico conhecido como Nouvelle Vague[e um dos maiores ícones da história do cinema do século XX, em quase 25 anos de carreira como diretor Truffaut dirigiu 26 filmes, conseguindo conciliar um grande sucesso de público e de crítica na maior parte deles. Os temas principais de sua obra foram as mulheres, a paixão e a infância. Além da direção cinematográfica, ele foi também roteirista, produtor e ator.

Junto com Jean-Luc Godard, Truffaut foi uma das mais influentes figuras do novo cinema francês e inspirou cineastas como Steven Spielberg, Quentin Tarantino, Brian De Palma e Martin Scorsese.

wikipédia

Signos -Coloaboração mde Edmar nCordeiro

ARIES - o Diabo de desafio enérgico

Confiante e entusiasta.
Divertido.
Ama um desafio.
EXTREMAMENTE impaciente.
Às vezes egoísta.
Fusível curto (enfurece facilmente).
Vivido, inteligência apaixonada e afiada.
Gosta de sair.
Perde interesse depressa - facilmente entediado.
Egoístico.
Inteligente
Mandão
Corajoso e afirmativo.
Tende a ser físico e atlético.



VIRGEM - O Perfeccionista

Dominante em relações.
Conservador.
Quer ter sempre a última palavra.
Argumentativo.
Preocupado.
Muito inteligente.
Antipatiza com barulho e caos.
Ansioso.
Trabalhador.
Leal.
Bonito.
Fácil de falar.
Difícil de agradar.
Severo.
Prático e muito exigente.
Frequentemente tímido.
Pessimista.



ESCORPIÃO - o Intenso

Muito enérgico.
Inteligente.
Pode ser ciumento e/ou possessivo.
Trabalhador.
Grande beijador.
Pode ficar obsessivo ou reservado.
Guarda rancor.
Atraente.
Determinado.
Amores que dão em relações longas.
Falador.
Romântico.
Pode ser às vezes egocêntrico.
Apaixonado e emocional.


LIBRA - o Harmonizador

Agradável a todos os que estão em sua companhia.
Indeciso.
Tem um sex appeal sem igual.
Criativo, enérgico e muito social.
Odeia estar só.
Calmo, generoso.
Muito amoroso e bonito.
Gosta de flertar.
Cede muito facilmente.
Tende a deixar para depois.
Muito crédulo.
9 anos de sorte se você encaminhar.



AQUÁRIO - o Amado


Otimista e honesto.
Doce personalidade.
Muito independente.
Inventivo e inteligente.
Amigável e leal.
Pode parecer não emotivo.
Pode ser um pouco rebelde.
Muito teimoso, mas original e sem igual.
Atraente no lado de dentro e fora.
Personalidade excêntrica.
11 anos de sorte se você encaminhar.



GÊMEOS - o Tagarela

Inteligente e engenhoso.
Parece estar sempre de saída, muito falador.
Vivo, enérgico.
Adaptável mas com necessidade de se expressar.
Argumentativo e franco.
Gosta de mudança.
Versátil.
Ocupado, mas às vezes nervoso e tenso.
Fofoqueiro.
Pode parecer superficial ou incoerente.
Só e sujeito a mudança.
Bonito fisicamente e mentalmente.
5 anos de sorte se você encaminhar.



LEÃO - O chefe

Muito organizado.
Precisa de ordem nas vidas deles/delas - como estar em controle.
Gosta de limites.
Tende a assumir tudo.
Mandão.
Gosta de ajudar os outros.
Social e gosta de sair.
Extrovertido.
Generoso, amável.
Sensível.
Energia criativa.
Confiantes neles próprios.
Bons amantes.
Fazer a coisa certa é importante para Leão.
Atraente.



CÂNCER - O Protetor

Emocional.
Pode ser tímido.
Muito amoroso e gentil.
Bonito.
Sócios excelentes para toda a vida.
Protetor.
Inventivo e imaginativo.
Cauteloso.
Tipo de pessoa sensível.
Necessidade de ser amado pelos outros.
Magoa-se facilmente, mas simpático.
.



PEIXES - o Sonhador

Bom coração e pensativo.
Muito criativo e imaginativo.
Pode ficar reservado e vago.
Sensível.
Não gosta de detalhes.
Sonhador e irreal.
Simpático e amoroso.
Desinteressado.
Bom beijador.
Bonito.

CAPRICÓRNIO - O Paciente

Pessoa agressiva e sábia.
Prático e rígido.
Ambicioso.
Tende a estar bonito.
Humorístico e engraçado.
Pode ser um pouco tímido e reservado.
Frequentemente pessimistas.
Tendem a agir antes de pensar e podem ser às vezes pouco amigáveis.
Guarda rancor.

Gosta de tudo que é diferente
Gosta de competição...
Obtêm o que eles querem.

TOURO - o Resistente

Encanta, mas é agressivo.
Pode parecer enfadonho, mas não é.
Trabalhador duro.
Amável.
Forte, tem resistência.
Seres sólidos e estáveis e seguros dos modos deles/delas.
Não procuram atalhos.
Orgulhosos da beleza deles/delas.
Pacientes e seguros.
Fazem grandes amigos e dão bons conselhos.
Bom coração.
Amam profundamente - apaixonados.
Expressam-se emocionalmente.
Propenso a temperamento - acessos de raiva ferozes.
Determinado.
Cedem aos seus desejos frequentemente.
Muito generoso.



SAGITÁRIO - O otimista


Favorece o ego.
Orgulhoso.
Gosta de luxo, e de jogar.
Social, gosta de sair.
Não gosta que lhe imponham responsabilidades.
Frequentemente fantasia.
Impaciente.

Aventureiro
Tem muitos amigos.
Coquete, gosta de flertar.

Conquistador e "galinha" enquanto não se apaixona de verdade.
Não gosta de seguir regras.
Às vezes é hipócrita.

Inconsequente, vive se arrependendo do que fala.
Antipatiza com espaços apertados e roupas apertadas.
Não gosta que duvidem dele.
Bonito por dentro e por fora.