Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

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... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


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quarta-feira, 1 de junho de 2011

"Às ruas" - José Nilton Mariano Saraiva

Já não dá pra ignorar o óbvio ululante: que em razão da falta do decisivo e imprescindível "componente político", o “chefe” do poder executivo municipal do Crato não tá com nada em termos de relacionamento com o “chefe” do poder executivo estadual; não é necessário se ser nenhum expert na matéria, pra observar que se ergueu entre os dois uma espécie de muro muito alto, autentico paredão, aparentemente intransponível, impeditivo de qualquer avanço; que uma antipatia mútua estabeleceu-se entre os dois homens que comandam os dois poderes, criando arestas irremovíveis; e que, principalmente, não dá pra ficar alheio que quem mais perde com isso (sob qualquer perspectiva que se analise) é o município do Crato e sua população, já que obliterados das decisões governamentais (afinal, só um dos “chefes” é que detém o poder de uso da “caneta”).
A “coisa” chegou a tal ponto, escancarou de vez, materializando-se definitivamente a má vontade do “chefe” para com o “subordinado” (em termos de estrutura estadual), que o irascível sobralense que exerce o Governo do Estado circulou no Crato anonimamente, não dando a mínima para o prefeito da cidade, não se fazendo anunciar antecipadamente, como sói acontecer em ocasiões da espécie, numa falta de respeito e consideração explícitas.
E agora, num arrufo de prepotência e arrogância desvairadas, manifesta Sua Excelência seu desejo de “fechar o caixão” do Crato definitivamente, mostrar quem é quem ou quem manda onde, acabar de vez com qualquer perspectiva de conversa ou acordo, ao insistir e persistir em implantar o nauseabundo e repugnante "lixão do Cariri" (com sessenta por cento da "matéria" oriundos de Juazeiro do Norte e os quarenta por cento restantes das demais cidades), em uma das nossas mais aprazíveis localidades (Ponta da Serra), quando os estudos de viabilidade apontam como melhor local para tal atividade uma área isolada do município de Caririaçu (se tal acontecer, e o distrito de Ponta da Serra – alô, Antonio Correia - for mesmo “PREMIADO” com tal “BENEFÍCIO”, até a nossa bendita água, cantada e decantada em verso e prosa, será seriamente afetada, já que o lençol freático restará contaminado, ad finem); sem se falar na praga de urubus, ratos, baratas e o escambau, além do mau cheiro e da poluição provocada pela horda de “catadores” prontos a chafurdar o local, transformando-o numa pocilga a céu aberto (com todos os malefícios à saúde daí advindos).
Isto posto, acreditamos necessário se estruturar imediatamente um movimento suprapartidário, congregando clubes de serviço/instituições diversas (Lions, Rotary, Maçonaria, CDL, etc), associações comunitárias, sindicatos, a mídia em geral e a própria Câmara Municipal, visando convocar ÀS RUAS (vapt-vupt) a população da cidade, objetivando “mostrar ao rei” que o Crato tem dono, sim (sua população), que merece respeito, e que não aceitaremos se por de quatro em obediência à vontade “imperial” de um alienígena (sobralense) sem nenhum compromisso com a cidade; enfim, há que se estampar nosso repúdio claro e veemente diante tamanha e tão grotesca agressão. E não aceitar, em hipótese alguma, que tal crime seja cometido.
Na oportunidade (e pra que não se cometa nenhuma injustiça com o Governador do Estado), bem que se poderia outorgar o título de “persona non grata” ao cratense (???) Camilo Santana, Secretário de Estado e atual “queridinho” do chefe do executivo cearense (a ponto de ser cotado por Sua Excelência para ser candidato à Prefeitura de Fortaleza) que, ao invés de pelo menos tentar ajudar sua terra-mãe, só tem lhe trazido desgosto, contratempo e decepção, já que omisso e navegante da contramão da história (estão lembrados do imbróglio da “relocalização” do nosso Parque de Exposições, tendo o próprio à frente ???).
Portanto, ÀS RUAS, cratenses, antes que o pior aconteça.

Juazeiro recebe, em um ano, 70 mil livros



Num esforço concentrado entre Elmano Rodrigues (foto), da Fundação Enoch Rodrigues, e Franco Barbosa, assessor técnico da Secretaria de Cultura de Juazeiro do Norte, Juazeiro recebeu, neste sábado, 28 de maio de 2011, mais 35 mil livros, vindos diretamente de Brasília, doados por diversas instituições, como: a Escola de Administração Fazendária, ESAF, Ecocâmara, Câmara dos Deputados, Arca das Letras, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Fundação Assis Chateaubriand, Chico Aquino, da Assessoria da Presidência da Câmara dos Deputados, etc.

Há um ano, Elmano Rodrigues, que já faz este trabalho para todo Brasil, começou a juntar livros para o projeto UMA BIBLIOTECA EM CADA COMUNIDADE, que tem como objetivo instalar, no ano do Centenário em Juazeiro do Norte, 20 bibliotecas. Neste sentido, em setembro do ano passado, vieram de Brasília 35 mil livros, somando agora mais 35 mil. São esforços desse cearense que nasceu em Farias Brito, reside há 30 anos em Brasília e é funcionário da Editora da Universidade de Brasília. O trabalho de Elmano Rodrigues começa receber apoio da mídia nacional e das instituições, e de mais de 50 editoras de Brasília. O projeto das bibliotecas comunitárias agora recebeu o apoio da Escola de Administração Fazendária, com doações de mais de 100 prateleiras, e 700 bibliocampos.

Segundo Franco Barbosa, a princípio os bairros de Juazeiro do Norte que serão beneficiados são Aeroporto, João Cabral, Frei Damião, São José, Parque Antônio Vieira, Betolândia, Jardim Gonzaga, Horto, Limoeiro, Tiradentes, Socorro; e, na Zona Rural, Sitio Popo, Carás, São Gonçalo e Gavião.

RECICLAGEM

A Prefeitura de Juazeiro do Norte tem uma preocupação especial com a formação de profissionais especializados para suprir as necessidades do mercado de trabalho na Região em diversas áreas, especialmente em reciclagem, dando uma contribuição especial para a preservação do meio ambiente, colocando como exemplo o belo trabalho que vem sendo realizado pela Universidade Patativa do Assaré no Bairro Vila Nova, que já vem atraindo a atenção de setores de áreas governamentais que já começam a contribuir no desenvolvimento e fomento das instituições, tornando-as autossustentáveis.

A Universidade Patativa do Assaré em parceria com a Prefeitura Municipal abriu a primeira biblioteca comunitária do Bairro Aeroporto, com mais de 4 mil títulos. E o acesso da comunidade aos livros, segundo Palácio Leite, diretor da instituição, é uma prioridade. “As bibliotecas comunitárias devem ficar sob a custódia de instituições confiáveis. Não é qualquer associação comunitária que vai receber uma biblioteca. É preciso que o trabalho com a comunidade seja eficiente, e acessibilidade aos livros seja constatada”, enfatiza Franco Barbosa.