Criadores & Criaturas



"Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
"

(Carlos Drummond de Andrade)

ENVIE SUA FOTO E COLABORE COM O CARIRICATURAS



... Por do Sol em Serra Verde ...
Colaboração:Claude Bloc


FOTO DA SEMANA - CARIRICATURAS

Para participar, envie suas fotos para o e-mail:. e.
.....................
claude_bloc@hotmail.com

domingo, 7 de agosto de 2011

A semente dos dias - Emerson Monteiro


Bom gosto é a cultura e o conhecimento que define as gerações deste imenso Universo. Nem todo mundo sabe o que melhor lhe atenderá, pois precisa aprender um tanto mais até chegar a agir, com naturalidade, e cumprir, com sabedoria, os praticados desta vida de aprendizado constante.

Descobrir disso o jeito certo de caminhar significa as longas experiências, às vezes tristes, outras agradáveis. Sendo que, dos dois jeitos de adquirir conhecimento, pela dor ou pelo amor, a grande maioria escolhe, em primeiro lugar, sofrer antes para, só então, aprender e valorizar a tranquilidade da consciência em paz com os outros e consigo mesmo.

Sempre, no entanto, as oportunidades se repetem, e as pessoas desfrutam da de refazer os passos, ou pelo arrependimento das ações equivocadas que praticou, ou pelo interesse de obter novas marcas de sucessos, e crescer.

Isto a gente só adquirir à medida que cumpre os dias nas folhas deste chão. Portas abertas nas madrugadas às novas oportunidades se refazem simplesmente ao sol surgir, independente que quaisquer das limitações individuais. Estas sementes são, no entanto, as ofertas da natureza aos que souberem usufruir da perfeição infinita dos seus fenômenos. E bom gosto dependerá dos que os utilizam no crescimento próprio, pela dor ou pelo prazer de cumprir o dever com alegria.

Plantar o que é bom a fim de colher frutos bons, eis a Lei.

Ao descobrir tal segredo, caberá aos pensantes selecionar as sementes a germinar no solo dos corações. O plantio alimenta o futuro, porquanto essa Lei de Ação e Reação não escolhe pessoas, mas delas é escolhida.

Que quer ser feliz deve, sem discriminação, plantar sementes boas, originárias das chances de todo dia. Ninguém melhora apenas para os outros. Quem desfruta das práticas são os autores do bem que possa praticar, nisto há justiça eterna, em tudo, por tudo.

Prof. Virgílio Arraes, da UNB, faz palestra na URCA


O Salão de Atos Prof. José Newton Alves de Souza, no Campus do Pimenta da URCA, em Crato, estava completamente lotado, ainda com algumas dezenas de pessoas em pé nas alas de passeio laterais. O motivo de tanta gente reunida era a palestra do renomado especialista em relações internacionais contemporâneas e política externa do Brasil e catedrático de História da Universidade de Brasília, professor Virgílio Caixeta Arraes. O público era formado basicamente por alunos e professores do Curso de História da URCA, mas também por alunos de outros cursos da IES, como os de Ciências Econômicas, além de interessados em geral.

Pontualmente as 19 horas do dia 1 de agosto, o prof. Virgílio Arraes começou a sua palestra sobre a política externa dos EUA, no período compreendido entre 1991 até o presente momento. Portanto, uma época de intensa atuação dos norte-americanos no campo bélico, vide a Guerra do Golfo, a intervenção dos Estados Unidos na guerra civil que dilacerou a antiga Iugoslávia e os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, que motivaram o Império Ianque a invadir o Afeganistão e o Iraque, na pretensa luta do bom americanismo contra o “Eixo do Mal”, como assim justificou o então presidente George W. Bush aquelas expedições militares que reuniu uma coalizão de até 45 países.

Com a preocupação de se fazer entendido pela eclética platéia, o prof. Virgílio Arraes usou de muito didatismo para explicar as complexas relações internacionais do mundo contemporâneo, com equilíbrio nas opiniões que complementavam os precisos dados apresentados. Também, vez por outra, engraçadas tiradas de humor.

Ao final, instaurou-se um profícuo debate, onde o palestrante respondeu a todos os questionamentos advindos do público. A sensação culminante foi de plena satisfação entre todos os presentes.

O evento foi promovido pelo Departamento de História da Universidade Regional do Cariri – URCA, a partir de proposta do cratense, hoje residente em Recife, Joaquim Pinheiro.